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As doenças do movimento consistem num conjunto de doenças neurológicas que se caracterizam por alterações do movimento, na ausência de défice de força. Pode existir lentidão ou pobreza de movimentos (doenças hipocinéticas), excesso de movimentos involuntários (doenças hipercinéticas), ou incoordenação dos movimentos (ataxias), sendo que diferentes manifestações podem frequentemente coexistir na mesma pessoa.
As doenças hipocinéticas, também conhecidas como síndromes parkinsónicas, caracterizam-se pela escassez e lentidão dos movimentos, acompanhadas de rigidez e tremor de repouso. A postura fletida, a marcha em pequenos passos, alteração do equilíbrio e a hipofonia são também comuns nas síndromes parkinsónicas. Entre estas encontra-se a doença de Parkinson, afetando cerca de 1-2% das pessoas após os 65 anos de idade.
As doenças hipercinéticas são caracterizadas por um excesso de movimento e incluem o tremor, distonia, coreia, estereotipias, atetose, balismo, tiques, mioclonias ou acatísia; sendo a mais frequente o tremor essencial.
As ataxias caracterizam-se por uma alteração na coordenação dos movimentos involuntários, incluindo alteração da fala e desequilíbrio na marcha.
No CGPP existe uma equipa diferenciada no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pessoas com diferentes tipos de doenças do movimento.